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domingo, 19 de dezembro de 2010

Quantas calorias tem a sua pizza?

É possível incluir essa delícia no cardápio da semana sem prejudicar a dieta.

Se você acha que a massa é a parte mais calórica da pizza, e por isso sempre que vai ao rodízio despreza as bordas do seu pedaço, está cometendo um erro: o valor das calorias presentes em uma fatia pode até dobrar dependendo do recheio escolhido.
“Não recomendamos misturar mais de dois ingredientes, fica muito calórico”, afirma a nutricionista Victoria Solbiati, da clínica Well Be Nutrição Funcional, em São Paulo.
Só na capital paulista, mundialmente conhecida por ser uma cidade repleta de apreciadores da redonda, são consumidos 43 milhões de pizzas por mês, segundo dados do último levantamento da Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi). A variedade também impressiona: são mais de 230 tipos.
Massa
Encarada como a grande vilã, a massa da pizza é feita com farinha de trigo refinada, água, fermento e sal, resultando em uma mistura rica em carboidratos, essenciais para o bom funcionamento do corpo.
“É uma boa fonte de energia, importante para o nosso organismo nas diversas atividades metabólicas”, esclarece Solange Saavedra, gerente técnica do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo.
A massa, em uma fatia de tamanho médio, tem em torno de 130 calorias. O valor, no entanto, pode variar dependendo da espessura escolhida: quanto mais fina, menos calórica. Para deixar a massa mais leve, aposte nas opções com ingredientes diferenciados.
“Já existem muitas pizzarias trocando a farinha normal pela integral, que contém mais fibras, ajudando na digestão e no funcionamento do intestino”, recomenda a nutricionista Victoria Solbiati.
Molho
O molho de tomate em si é bem pouco calórico. Além disso, a quantidade presente em cada fatia não representa um valor considerável.
Recheio
Massa e molho somam 130 calorias. Acrescente mussarela e a mistura sobe para 280. “O problema maior está na cobertura escolhida, que pode ser rica em gordura, como os diversos queijos, a calabresa e o presunto. A grande maioria das pizzas leva mussarela ou parmesão na receita”, diz Solange.
Sabores populares como quatro queijos, calabresa, frango com catupiry e portuguesa são altamente calóricos. Uma fatia de pizza quatro queijos pode variar de 350 a 420 calorias. A de calabresa tem cerca de 370 (sem queijo), e a portuguesa em torno de 450 calorias.

 

O segredo das academias que vão crescer em 2011

2011 está aí e uma das perguntas que surge é: o que vamos fazer, como é que vai o mercado fitness? Existem várias tendências, as tendências para essas mega-academias, para as academias de nicho, as academias que só oferecem máquinas, que são as smarts, com preços baixos, máquinas boas e custos relativamente baixos para o empreendedor.
Existem as tendências de pilates e estudos personalizados e existem também algumas outras tendências, que são as academias de nichos. Atender somente mulheres, somente pessoas que têm pouco tempo, somente pessoas que podem fazer exercícios à noite, somente pessoas que têm alguma limitação física, enfim, inúmeros nichos. Quais delas vão crescer? Todas. Todas vão crescer.
E a pergunta é: como escolher o melhor nicho para o empresário? Essa pergunta está ligada a quanto ele pode investir, quanto conhecimento é necessário para aquele nicho, se ele vai operar diretamente ou se ele vai ser um gestor e se eventualmente ele terá sócios para dividir as tarefas - alguém cuida da operação, alguém cuida da administração e alguém, do marketing.
Todos eles vão ter um desafio em comum: apresentar isso para o público, para a sociedade. Um negócio muito promissor pode se tornar um desastre quando se esquece de contar para os clientes quais são os benefícios.
Pensando em qual é a melhor forma de se comunicar, uma coisa aparece como uma constante nas academias. É o boca a boca, como profissionalizar o boca a boca. Hoje, nós temos as redes sociais, mas elas têm uma estrutura geográfica que não pode ser medida. Ou seja, podemos estar falando com o cliente que está do outro lado da cidade e que provavelmente não vai ser o cliente que vai frequentar nosso local. E pode não ser o cliente que nos interessa.
Então, o primeiro ponto, antes de desenvolvermos um negócio, antes de investirmos em um negócio, é descobrir qual é o público que vamos atender, o local onde ele frequenta, onde ele já consome e quais são os hábitos de consumo e de renda desse cliente específico, e, depois que tivermos esse mapeamento, verificarmos se o volume de clientes é suficiente para atendermos no negócio, antes mesmo de escolher o local.
Basta que decidamos que em determinado bairro é interessante ter aquele negócio, por exemplo, um estúdio de personal (trainner). Pode ser que tenhamos um estúdio de personal com pilates, quando fazemos a estrutura diferenciada focada no cliente. Enfim, a mensagem é: primeiro devemos descobrir o que nosso cliente quer, para depois fazermos alguma coisa.
Boas festas e até a próxima!

A Ciência dos lutadores de Superelite

Há muito tempo que é notória dentre especialistas do Treinamento Desportivo a distinção entre os atletas de elite e outros lutadores de nível iniciante ou intermediário. A principal característica para um atleta ser considerado de elite é a classificação frequentemente “no pódio” entre os três primeiros lugares em competições regionais, nacionais e internacionais.

Atualmente foi incorporada mais uma divisão. Nela, são distinguidos os atletas de elite de um grupo “novo”: os considerados de superelite. São considerados lutadores de superelite os atletas classificados somente em primeiro lugar em competições relevantes e oficiais.

Já se sabe por meio de estudos que os lutadores de superelite possuem características técnico-táticas superiores que os difere dos atletas classificados em segundo e terceiro lugares. Verificou-se que todos os atletas tinham aptidão física elevada, de modo que ter excelente preparo físico está no bojo do alto rendimento. No entanto, somente isso não garantia a presença no lugar mais alto do pódio. Assim, pode ser que existe algo a mais para somar à capacidade técnico-tática: condição psicológica ideal para o alto rendimento.

Partindo da premissa de que o atleta já está no grupo de elite, como conseguir melhorar ainda mais a performance para que ele consiga chegar no topo do esporte e faça parte do seleto grupo dos superelite? As quatro sugestões que seguem não encerram a discussão sobre o tema; contudo, podem auxiliar atletas, técnicos e outros profissionais responsáveis pelo preparo dos atletas. Vejamos:

Prática deliberada: Treinar os golpes e praticá-los facilita muito quando determinadas condições são cumpridas. Atletas de elite treinam mais do que os iniciantes e intermediários, mas conseguir os melhores resultados exige qualidade, não apenas maior quantidade de horas de prática. Para a prática produzir mais resultados, o lutador deve primeiro ser motivado a participar da tarefa e também estar trabalhando ativamente para melhorar o desempenho.

Também é fundamental que receba respostas imediatas e específicas (feedback) sobre seu esforço, baseando-se na premissa de que repete determinada tarefa planejada mais de uma vez para poder verificar a evolução. A prática deliberada exige que você mantenha o foco, monitore e, se necessário, modifique seus comportamentos para melhorar sua habilidade.

Treinamento para o alto rendimento: De modo geral, técnicos (Sensei, Professor ou Mestre) mais graduados tendem a ter níveis mais elevados de conhecimentos específicos da modalidade e planejam sessões práticas com mais cuidado. Costumam ter conhecimento aprofundado das táticas, técnicas e aspectos gerais podendo ajustar o tipo de ensino às necessidades do lutador (e de seu nível de habilidade). Com os atletas de elite, tendem a direcionar a maior parte do tempo discutindo detalhes táticos em vez de rever fundamentos básicos.

Alguns cientistas, após estudar diversos treinadores de atletas de elite e superelite, concluíram que o planejamento meticuloso da prática é uma característica relacionada à expertise e especialização do treinador. Foi constatado que os treinadores de atletas de superelite investiam mais tempo no planejamento e eram mais precisos em suas metas e objetivos para a sessão de treinos livres (Sparrings – MMA; “rola” – Jiu-Jítsu e Submission) do que os treinadores dos atletas classificados em segundo e terceiro lugares.

Acompanhamento multidisciplinar: A formação de um atleta de elite ou superelite exige avaliações sistemáticas e contínuas de todos os requisitos necessários para o alto rendimento. Dentre eles, destacam-se os componentes técnico, tático, físico, psicológico, médico e alimentar. O MMA abriga dia após dia novos praticantes, mas muitos atletas e academias não estão preparados (estrutura) para a excelência na formação de um atleta de elite. No Brasil, celeiro dos maiores atletas, as dificuldades são compensadas pelas habilidades técnico-táticas e pela mitológica capacidade de persistir e resistir dos brasileiros. Muitos com pouca infraestrutura conseguiram a duras penas entrar para o grupo de elite ou superelite. Contudo, tudo poderia ser bem mais fácil se contassem com acompanhamento multidisciplinar.

Muitos atletas norte-americanos, australianos, canadenses, japoneses e europeus contam com apoio de psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, médico, etc. Com toda certeza esse fato facilitou a ascensão meteórica de muitos estrangeiros no MMA. Diversos atletas de elite dos eventos norte-americanos UFC e Strikeforce, realizam ou já realizaram treinamentos assessorados por cientistas de centros de excelência como o Olympic Training Center e o Instituto Australiano de Esportes.  Além desses, temos conhecimento de que instituições militares norte-americanas apóiam incondicionalmente atletas-militares que participam de eventos de MMA. Em todas essas instituições e centros, o atleta é avaliado em cada área. É monitorado e seu planejamento competitivo é modificado dentro de um plano de longo alcance para estar em nível ideal nas datas específicas das competições.

Ambiente de treinamento: Se o lutador viver sob vigilância constante sobre todos os aspectos de sua preparação e vida pessoal – com pressão implacável para ser bem sucedido – pode ser alocado em um ambiente muito estressante rapidamente. Atletas, treinadores e outros profissionais responsáveis pelo preparo dos lutadores devem ficar atentos sobre o “clima” do ambiente de treinamento.

Estudos indicam que os atletas acreditam que o treinador é a principal força na criação do clima motivacional. Verificou-se que os atletas de superelite tendem a preferir e responder melhor a um clima motivacional que enfatiza o domínio (aprendizagem, aquisição de competência física e/ou técnico-tática) do que o desempenho (resultados, ganho de competições). Os atletas nesse nível de excelência devem ser cercados por outros indivíduos que compartilham de seu compromisso com a aprendizagem de alto nível. Eles querem ser desafiados, mas também querem apoio, amizade. Afinal, é difícil se concentrar inteiramente nos treinamentos quando se está inseguro sobre a estabilidade de seu relacionamento amoroso, familiar ou situação financeira.

sábado, 6 de novembro de 2010

Brasil vence Sul-Americano Sub 13 e Sub 15 com 28 medalhas - 06/11/2010



Com mais 13 medalhas da categoria Sub 13, O Brasil mostrou mais uma vez sua força e venceu o Campeonato Sul-Americano Sub 13 e Sub 15, encerrado neste sábado no Uruguai. No somatório das duas categorias, o Brasil conquistou 21 ouros, seis pratas e um bronze. A segunda colocada no quadro geral de medalhas, a Argentina, teve cinco ouros, 15 pratas e oito bronzes. 

Com o resultado, o país confirmou mais uma vez a hegemonia continental, feito que é repetido desde 2002, quando a Confederação Brasileira de Judô direcionou seu foco para as categorias de base. 

Para o coordenador técnico das categorias de base da CBJ, Luiz Romariz, o resultado comprova a boa fase da nova geração do judô brasileiro.

"Este resultado, como de todas as outras competições de base que participamos neste ano, é fruto de um trabalho sério feito pela CBJ, federações, clubes e academias", diz Romariz.

Confira os medalhistas:

SUB 13
28kg Viviane Silvério - OURO
31kg Natasha Ferreira - OURO
34kg Fernanda Paz - OURO
42kg Giovana Specht - OURO
47kg Ellen Luisa Vorpagel - OURO
+52kg Camila Vitória Ponce - OURO

28kg Márcio Roberto de Oliveira - OURO
31kg Felipe Matheus de Melo - OURO
34kg João Piza - PRATA
42kg Renato Rodrigues - OURO
47kg Lucas Pinheiro - OURO
52kg Ayhan Zanella - PRATA
+52kg Vinicius Yuji Guimarães - OURO

SUB 15
36kg Vanessa de Oliveira - OURO
40kg Ana Caroline Martins - OURO
44kg Larissa Rianne Farias - OURO
48kg Nayara Andrea Barbosa - BRONZE
53kg Fernanda Luciana Freitas - OURO
58kg Juliana Harumi Kakumoto - PRATA
64kg Leticia Goes - OURO
+64kg Lorraine Cristina da Silva - OURO

36kg Savio dos Santos - PRATA
40kg Victor Kaminari - OURO
44kg Patrick Carlson da Silva - OURO
48kg George Hamilton de Souza Filho - OURO
53kg Fernando Ramos - OURO
58kg Paulo Henrique Morais - PRATA
+64kg Evandro Yukio Ynumaru - PRATA

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

COB e Rio 2016 parabenizam a presidenta eleita Dilma Rousseff

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Organizador Rio 2016 parabenizam a presidenta eleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT), pela vitória obtida nas urnas.  O COB e o Rio 2016 estão certos de que o futuro Governo cumprirá as garantias dadas ao Comitê Olímpico Internacional (COI) quanto à organização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, bem como o apoio à preparação dos atletas brasileiros para este evento, conforme declarou a presidenta eleita na visita realizada à sede do COB durante a campanha eleitoral.
 
Esta certeza se reforça no fato de Dilma Rousseff ter participado ativamente, como Ministra Chefe da Casa Civil do atual Governo, da campanha da Cidade do Rio de Janeiro na candidatura aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, não tendo medido esforços para viabilizar o projeto de candidatura do Rio e oferecer todas as condições para que o Brasil saísse vitorioso naquela acirrada disputa.  A Ministra, inclusive, participou das apresentações à Comissão de Avaliação do COI durante a visita ao Rio de Janeiro, em abril de 2009. 
 
O COB e o Comitê Organizador Rio 2016 desde já se colocam à disposição do novo Governo  para auxiliar nos projetos que visem ao desenvolvimento do esporte brasileiro e de todo o país e desejam sucesso à presidenta.
 
Carlos Arthur Nuzman
Presidente do COB
Presidente do Rio 2016

Judô brasileiro é prata no Campeonato Mundial por equipes

A seleção brasileira masculina de judô ficou com a medalha de prata no Campeonato Mundial por Equipes, disputado neste domingo (31) na Turquia. O Brasil foi superado na final pelo Japão por 4 lutas a 1. Com o resultado, o Brasil garante sua quarta medalha em mundiais por equipes. Foram três pratas (1998, 2007 e 2010) e um bronze (2008). 

Na primeira rodada, o Brasil venceu a França por 4 lutas a 1. Na semifinal, a seleção derrotou a Turquia com autoridade por 5 a 0 (conseguidos com cinco ippons). A decisão contra os japoneses teve início com a luta entre Alex Pombo (66kg) e Musashi Ogura. O japonês venceu a disputa por ippon. Na sequência, Bruno Mendonça (73kg) também perdeu por ippon para Masahiko Otsuka. Na terceira luta, Flávio Canto (-81kg) conseguiu ippon em nove segundos sobre Masahiro Takamatsu e manteve o Brasil com chances. Porém, Rodrigo Luna (90kg) acabou derrotado por ippon por Masahi Nishiyama. Na luta entre Rafael Silva (+90kg) e Kazuhiko Takahashi, o atleta do Japão levou a melhor na decisão dos árbitros e ficou com a vitória.

A seleção feminina competiu neste sábado (30) e terminou a disputa na quinta colocação. 

Resultado do Mundial por Equipes

Masculino

1º - Japão
2º - Brasil
3º - Rússia e Coréia do Sul

Feminino

1º - Holanda
2º - Alemanha
3º - Japão e Turquia

Chefes de Delegação participam de Congresso Técnico das Olimpíadas Universitárias JUBs 2010

Falta pouco para o início do maior evento esportivo universitário do país, que reunirá cerca de 3 mil atletas em Blumenau (SC) de 5 a 14 de novembro. Nesta terça-feira, dia 2, os chefes de delegação dos 26 estados participaram do Congresso Técnico Geral, no hotel Viena Park, onde foram definidos os últimos detalhes antes da Cerimônia de Abertura e das primeiras competições. Durante 11 dias, os melhores atletas universitários do pais, com idade entre 18 e 28 anos disputarão medalhas em oito modalidades (atletismo, basquete, futsal, handebol, judô, natação, vôlei e xadrez). Participarão do evento 192 instituições de ensino dos 26 estados do Brasil, além do Distrito Federal.

Estiveram presentes ao encontro o diretor geral das Olimpíadas Universitárias JUBs 2010, Edgar Huber, Alessandro Gomes, diretor geral adjunto da competição, Sergio Galdino, presidente da Fundação Municipal de Desporto de Blumenau (FMD), Alan Ferreira, coordenador do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, e Manoel Rebelo, presidente da Federação Catarinense de Desporto Universitário (FCDU), que deram as boas-vindas aos chefes de delegação. "Em nome do Comitê Organizador e da equipe de voluntários dou as boas-vindas a todos e, em especial, às FUE's, onde ocorre grande parte do esforço dos dirigentes para mobilizarem equipes e atletas a participarem deste evento. Agradeço também a FCDU por nos receber em Blumenau", declarou Edgar Hubner, que fez questão de enaltecer o trabalho dos cerca de 200 voluntários, que estarão presentes do evento.

A Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU) é a responsável pela parte técnica do evento. No Congresso Técnico foram definidos as tabelas de competição e os primeiros confrontos esportivos. "Agradecemos o trabalho e a presença de federações dos 27 estados do país e de seus presidentes por estarem conosco em mais este evento nos ajudando a cumprir o calendário de competições da temporada", destacou Alessandro Gomes, gerente de eventos da CBDU

As Olimpíadas Universitárias JUBs 2010 são organizadas e realizadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), co-realizadas pelo Ministério do Esporte e pelas Organizações Globo, com a direção técnica da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e o apoio do Governo do Estado Santa Catarina, da Prefeitura de Blumenau e da Federação Catarinense de Desporto Universitário (FCDU).

domingo, 31 de outubro de 2010

Conheça a trajetória da 1ª mulher eleita presidente do Brasil

A NOSSA HOMENAGEM A 1ª PRESIDENTE DO BRASIL E AO NOVO GOVERNO DE RONDÔNIA.
Não foi a toa que colocamos ontem, as cores das frutas - Vermelha e amarela - PT / PMDB.
Aos 62 anos, a petista Dilma Rousseff entra para a história neste domingo (31) como a primeira mulher eleita presidente da República. Ela inicia seu mandato em 1º de janeiro de 2011, com maioria no Congresso e amparada pela aprovação recorde de seu antecessor e principal entusiasta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

sábado, 30 de outubro de 2010

Vermelho e amarelo são cores associadas ao prazer

Tons “quentes” remetem a frutas maduras e saborosas; já os “frios” nos levam a coisas menos agradáveis
É comum que as pessoas se aproximem ou se afastem de objetos devido à sua cor: o vermelho e o amarelo normalmente remetem a frutas maduras e saborosas, enquanto o verde e o marrom nos levam a coisas menos agradáveis. Para testar se isso faz sentido sob o olhar da ciência, os psicólogos Stephen Palmer e Karen Schloss, da Universidade da Califórnia em Berkeley, separaram os voluntários em quatro grupos. O primeiro devia dizer rapidamente o objeto que associava a cada uma das 32 cores propostas. Quando apresentados ao amarelo, por exemplo, listaram bananas, canários e mostarda; o segundo grupo avaliou a atração que cada objeto exercia em uma escala de zero (repulsivo) a 100 (muito agradável); e um terceiro grupo avaliou o quanto cada cor combinava com cada objeto.


Com base nas diferentes avaliações feitas pelos grupos, os cientistas deram um peso matemático para cada cor indicando a força de sua conexão com os objetos mais apreciados. Finalmente os participantes do quarto grupo indicaram o quanto gostaram ou não das 32 cores anteriores usando uma escala móvel. Os pesquisadores descobriram que esse grupo tendia a apreciar as cores com os maiores pesos – as que os três grupos associaram a objetos agradáveis.


A próxima questão é: será que a atração e a rejeição por determinadas cores são agravadas pelo nosso cérebro? Ou são as nossas experiências que moldam nossas escolhas? Agora o grupo de cientistas está testando pessoas dos Estados Unidos, México e Japão para averiguar se as cores e os objetos prediletos são diferentes em cada país.

CAPTAÇÃO DE RECURSOS PARA PROJETOS.

O Governo Federal tomou a iniciativa de financiar o Esporte Brasileiro, através da Lei de Incentivo ao Esporte sob nº 11.438 de 29 de Dezembro de 2006, que dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências.
A referida Lei 11.438 e alterações dão condições para entidades sem fins lucrativos capitarem recursos de pessoas jurídicas e físicas, depois de apresentação, tramitação e aprovação de projeto junto ao Ministério do Esporte.
Associação Desportiva Ateneu Mansor, entidade sem fins lucrativas, com sede na Rua General Osório, nº 1.896 – Sala 20 (Parque Industrial), na cidade de São José do Rio Preto (SP),  sai na frente novamente, e já tem seu Projeto Ação devidamente protocolado sob nº do processo 58701.004115/2010-36 desde o dia 24 de Agosto de 2010.
O Projeto Ação prevê a contratação de 01 Coordenador; 01 Auxiliar Técnico; 01 Auxiliar Administrativo; 01 Preparador Físico; 01 Psicólogo; 01 Nutricionista e Assessoria de Imprensa; além de dar suporte para trinta (30) Judocas de alto rendimento no que se refere á: Uniformes, Materiais de Treino e Competição, Taxas de Competições, Despesas de Viagens, Plano de Saúde e Ajuda de Custo Mensal para cada Atleta. Bem como, na melhoria da estrutura do local de treino dos atletas.
A através de incentivo fiscais, em breve a Associação estará apta a capitar junto a pessoas físicas e jurídicas recursos, subsidiada pelo abatimento do imposto de renda devido, que tem como base o lucro REAL, da seguinte forma:
a) no caso de pessoa jurídica: a 1% (um por cento) do imposto devido, observado o disposto no § 4º do art.. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, em cada período de apuração; (Redação dada pela Lei nº 11.472, de 2007).
b) relativo à pessoa física, a 6% (seis por cento) do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual, conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997.
Essa ação do Governo Federal e do Ministério do Esporte tem como objetivo fomentar a pratica esportiva até os Jogos Olímpicos - Rio 2016. Através de recursos oriundos do IMPOSTO DE RENDA, a Lei incentiva o investimento gratuito por pessoas físicas e jurídicas, já que o mesmo terá o beneficio da isenção.
Nosso Projeto já está nas mãos da Comissão de Analise e esperamos que em breve estejamos aptos a utilizar esses benefícios.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pular o café da manhã pode ser fatal para o coração


Sair de casa em jejum aumenta os riscos de obesidade e o nível de colesterol

Quem sai de casa sem tomar café da manhã tem um risco maior de desenvolver doenças cardíacas graves, aponta um estudo publicado no American Jounal of Clinical Nutrition. A chance é grande porque, sair de casa logo cedo de estômago vazio aumenta os riscos de obesidade, causa um acúmulo de gordura ao redor do estômago e eleva dos níveis de colesterol ruins - fatores que podem levar a futuros problemas no coração.
Além disso, pular a primeira refeição importante do dia pode aumentar as taxas de insulina no sangue, o que pode resultar em diabetes. De acordo com os cientistas, o grupo de risco é formado por adultos que mantêm o hábito de não tomar café da manhã desde a infância - o que significa que, aos 20 anos, a pessoa já começaria a trilhar o perigoso caminho rumo a futuras doenças.
Os pesquisadores traçaram um perfil dessas pessoas mais vulneráveis e constataram que, o fato de sair de casa sem se alimentar faz com que elas se tornem mais propícias a comer petiscos e doces ao longo do dia e menos adeptas à prática de exercícios físicos e ao consumo de fibras, vitaminas e minerais. “Pular o café da manhã é a marca de um estilo de vida nada saudável e caótico”, enfatiza a nutricionista Catherine Collins, que fez parte do estudo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Primeira regra é fazer de cinco a seis refeições por dia


Mudar hábitos que trazemos da infância é realmente muito complicado. O conselho da psicóloga Adriana Cezaretto, da USP, é para evitar criar armadilhas, como estabelecer metas grandiosas para se perder peso.
“O que a gente adquire em 40 anos a gente não perde em três semanas. É um sacrifício imenso para o corpo e, muitas vezes, não tem como. E aí a pessoa não conseguiu aquela meta maior. A gente costuma falar de metas curtas: faça o que é possível”, declara a psicóloga.
E o que é possível para cada um de nós? Nosso grupo participa de uma aula sobre o assunto. As nutricionistas têm uma lista de 14 metas que devemos tentar alcançar pouco a pouco, pelo menos duas a cada semana, para que possamos chegar ao nosso objetivo.
A primeira das metas é importantíssima: faça de cinco a seis refeições por dia - café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e, para quem vai dormir tarde, o lanche da noite.
“O importante é não ficar mais de três horas sem comer. Então, vocês vão ter que se organizar no dia a dia de vocês para introduzir estas refeições”, diz a Dra. Samantha para os pacientes.
A segunda meta é usar as frutas como sobremesa e como opção daquele lanchinho rápido entre as refeições. Mas elas têm açúcar e o consumo aconselhado é de três a quatro porções por dia.
A meta número três é incluir verduras e legumes no almoço e no jantar.
A de número quatro é difícil para muita gente: o tamanho da porção de carne numa refeição não deve ser maior do que a palma da mão. A Dra. Samantha explica para o grupo como deve ser a medida da carne.
A meta seguinte é trocar a gordura animal por vegetal. Quanto ao azeite extra virgem, dá para consumir duas colheres de sopa nas saladas por dia. Já o óleo de cozinha é preciso restringir.
A nutricionista Samantha pergunta para a empregada doméstica Isabel Cristina Leôncio quantas latas de óleo ela utiliza para cozinhar. “Para mim e a minha patroa, uso umas duas latas”, responde Isabel.
A especialista explica, então, a quantidade que se deve usar em casa. “Vamos considerar uma família com dois adultos e duas crianças. Devemos utilizar uma lata de óleo por mês. No seu caso, você teria que utilizar meia lata de óleo. Isso é sinal que gente está fazendo muita fritura ou está adicionando muito óleo aos alimentos, para fazer arroz ou feijão. Dá pra gente diminuir esta quantidade”, explica a Dra. Samantha para a empregada doméstica.
A essa altura, o repórter Alberto Gaspar e os seus companheiros já estão, cada um a seu modo, engajados na educação alimentar.
“Eu detesto comer de manhã, odeio comer de manhã, mas como eu quero levar a sério, tudo direitinho eu estou tomando café de manhã”, conta Edna.
“Eu nunca fui muito chegado em café da manhã, era um cafezinho preto e olhe lá. Agora, estou me obrigando a comer uma coisinha, uma torrada”, revela Gaspar.
“Na hora do almoço, vem aquela saladona de novo. O que eu gostaria mesmo de comer é uma carne gorda, reforçada”, diz Luis.
“Agora são 20h50 e eu vou jantar. Vou jantar uma salada de alface, com um pequeno bife de filé de frango assado com tomate, um pouquinho de chuchu cozido na água e sal e vou tomar um suquinho de limão. Boa noite, até amanhã”, diz Edna.

Os desafios de se exercitar na terceira idade


Com acompanhamento, dona Neusa Carvalho, de 57 anos, consegue levantar 190 kg e faz só dez meses que ela está na musculação. Dona Maria Julia levanta 170 kg. Agora, são elas, mulheres que já passaram pela menopausa, que participam da pesquisa.
O objetivo é dosar a quantidade exata de exercícios para diminuir a osteoporose e os outros problemas que vem com a idade. Assim como as mais jovens, elas são testadas até o limite da resistência de cada uma. “Conforto é bom, mas temos que nos exercitar, senão você acaba ficando muito amolecido”, comenta dona Neusa.
Musculação pesada para idosos? No começo, dona Lili Leite de Oliveira, de 64 anos, desconfiou, mas acabou aceitando o desafio. “Eu, a princípio, fiquei temerosa. Tive uma vida de muito trabalho e pouco esporte. Me queixava de dores. Meu professor até me deu o apelido de Maria das dores", conta ela.
Dona Lili levou o marido junto para a academia. E, de lá, para um parque da cidade. Eles não pararam mais e acabaram-se as desculpas. “A gente chega em uma certa idade e começa assim a reclamar do frio, diz que gosta de ficar no sofá”, diz dona Lili.
Eles mesmos cuidam da casa. Se é para limpar as canecas do Seu Benedito em cima da estante, lá vai dona Lili, cheia de disposição. “Para subir a escada, eu não conseguia levar o pé de uma vez só. Então eu fazia pequenas paradas a cada degrau. Hoje, eu já posso subir direto, sem dor. A Maria das dores já morreu. O Juca enterrou Maria das dores", lembra ela. Juca é o professor Gilberto, coordenador da pesquisa, de quem Dona Lili sabe que vai sentir saudades.
Com os olhos voltados para as descobertas da ciência, os pesquisadores nem se deram conta do bem que estava fazendo para as pessoas. “A gente, como cientista, pensa em publicar o resultado da pesquisa, apresentá-la em um congresso. Mas o retorno maior que a gente tem é o que vemos no dia-a-dia. É um presente de Deus. Eu fico muito emocionado com os relatos, porque a gente não tem tempo de ouví-las. Este é um prêmio que eu vou levar para o resto da vida”, destaca o pesquisador da UFSCar Gilberto Eiji Shiguemoto.
“Outro dia minha filha disse: ‘mãe a senhora não tem mais 19 anos’. Eu disse: “não tenho mesmo, tenho 18”, conta dona Lili.
 

Prática de judô ajuda a aumentar a inteligência dos atletas


O treino é pesado. Medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas, o judoca Leandro Guilheiro agora se prepara para as Olimpíadas de Pequim. O judô, para ele, é uma filosofia de vida. "Mentalmente você melhora o foco, a atenção, você começa a se planejar melhor, a ter objetivos, metas", conta ele.
Agora, uma pesquisa revelou: os judocas não ganham só massa muscular com o esporte; ganham, também, mais massa cinzenta. "Falar que aumenta a massa cinzenta é novidade, é curioso para mim", diz Leandro.
O judô exige muito de ossos e músculos. Mas também daquele que coordena, com habilidade, todos os movimentos: o cérebro. A pesquisa mostrou que os judocas tem mais massa cinzenta em áreas importantes. Que controlam a concentração, a localização no espaço e também a memória.
Wantuir Jacini, o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que fez a pesquisa tem uma explicação para o resultado: É uma resposta do cérebro à infinidade de estímulos que os judocas tem no tatame. Equilíbrio, força, atenção nos movimentos do adversário. "Isso tudo, esta grande variação, este grande leque de possibilidades é que faz com que ocorra uma melhor aprendizagem motora", explica ele.
Convidamos leandro para um teste de memória com a psicóloga Silvia Bolognani, do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É um teste de memorazição usado no mundo todo. Silvia convida Leandro a repetir histórias e sequências de palavras.
E Leandro começa a mostrar que tem, mesmo, excelente memória. O teste dura meia hora e ao final: "O que a gente vê aqui é que não só você aprendeu consistentemente a lista, você conseguiu rete-la depois da interferencia, e depois da passagem do tempo. Isso aqui pode considerar um excelente resultado. Parabéns", comenta Silvia Bolognani.
Leandro, que faz judô desde os cinco anos, descobriu, no esporte, um aliado pra toda a vida. "Todo mundo tem os seus demônios, as suas dificuldades e eu acho que quem consegue lidar melhor com as coisas do dia-a-dia, enfim, consigo mesmo, eu acho que é o cara que se torna o campeão mesmo", completa ele.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Projeto exige curso de dois anos para professor de arte marcial

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7813/10, do deputado Walter Feldman (PSDB-SP), que obriga os profissionais que ensinam artes marciais (instrutor, técnico, professor ou mestre) a terem um curso de capacitação técnica na modalidade de pelo menos 24 meses ininterruptos.
De acordo com o projeto, o curso de formação será promovido por instituições de ensino ou organizações da sociedade civil reconhecidas pela administração pública.
A proposta regulamenta a profissão de instrutor de artes marciais. Segundo o deputado, apesar de bastante difundidas no País, essas modalidades esportivas ainda não contam com legislação específica, não sendo mencionadas nem na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), cadastro do Ministério do Trabalho que reúne todas as profissões em curso.
Atualmente, diz Feldman, a atividade de professor de artes marciais é regulada apenas na esfera privada, pelas federações estaduais e pela Confederação Brasileira de Esportes de Contato (Confbec). Apesar dos esforços dessas entidades, ele acredita que o assunto precisa ser tratado na esfera legal, abrangendo todas as modalidades esportivas, como muay thai, boxe, jiu-jitsu e caratê, entre outras.
"Elas [artes marciais] precisam e podem ser homogeneizadas, pois a atividade básica é a mesma, conforme entendem as próprias confederações", avalia o deputado.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões de Turismo e Desporto; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sábado, 16 de outubro de 2010

Pais devem estimular o desenvolvimento físico e mental dos filhos

Desenvolver-se é crescer, aprender, fazer coisas novas, diferentes. Cada criança tem um jeito próprio de se desenvolver e os pais devem ficar atentos e estimular sempre os filhos.

É o que explica a coordenadora de Saúde da Criançado Ministério da Saúde, Elsa Giugliani.

Segundo ela, é preciso conversar, ensinar e brincar com as crianças desde os primeiros meses de vida. Ela afirma também que os pais devem ler historinhas, ensinar músicas diferentes e estimular os filhos a desenharem e brincarem com bolas e brinquedos de encaixar.

Giugliani observa que, atualmente, as crianças estão assistindo muito à televisão e ficando horas no computador.

Por conta disso, Elsa Giugliani alerta que os pais devem estimular os filhos a fazerem diferentes atividades físicas.

"Hoje em dia as crianças estão muito sedentárias. Até por uma questão da sociedade moderna, dos centros urbanos, a violência e as crianças estão dentro de casa vendo televisão.

As crianças têm que ter atividade física, elas têm que brincar, não se recomenda ficar muito tempo na frente do computador e televisão.

O ideal é que essa criança tenha espaço para brincar, ter amigos e não ficar só em casa em frente do computador e da televisão."

Elsa Giugliani destaca, ainda, que mesmo depois de crescidinhas, as crianças devem ser estimuladas pelos paispor meio de atividades como o incentivo à leitura ou a prática de esportes.

A coordenadora também lembra que a Caderneta de Saúde da Criança contém várias dicas de como incentivar o desenvolvimento dos filhos.

Quem não tem a caderneta podeobter o documentonas unidades do Sistema Único de Saúde ou pelo site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pesquisa detectou contaminação em 44,4% das amostras de aparelhos das academias

 Você vai à academia para ficar sarado? Pois pode sair dela doente, se não tomar cuidados com a limpeza dos equipamentos. Pesquisa desenvolvida no Centro Integrado de Diagnóstico da Universidade Gama Filho (UGF) em estabelecimentos das zonas Norte e Oeste alerta para a presença de micróbios nos aparelhos destinados aos exercícios físicos. Após coleta de 27 amostras em colchonetes, selins de bicicletas e outros equipamentos, o estudo coordenado pelos pesquisadores João Carlos Tórtora e Adriana Pereira detectou a existência de indicadores de contaminação em 44,4% das análises. Fungos, vírus e bactérias — como coliformes fecais — foram encontrados em grandes concentrações em alguns equipamentos. “Chegamos a diagnosticar mais de 1.600 micro-organismos por cm² em alguns selins”, revela João Carlos, lembrando que a concentração de 100 bactérias ou fungos por cm² já é considerada carga microbiana excessivamente alta.


O ambiente normalmente fechado das academias e o suor proveniente da atividade física colaboram para a proliferação dos micro-organismos. “O ideal é que cada um tenha um colchonete, uma capa de selim e ainda tome banho antes e depois das atividades. Os equipamentos também precisam ser limpos com hipoclorito de sódio (água sanitária) ou álcool a cada utilização”, frisa o estudioso.

Conjuntivite, infecções intestinais, faringite, micoses e piodermites (furúnculos) são algumas das infecções que podem ser contraídas pelo contato. Nas academias da cidade, não é raro encontrar quem já tenha passado pela experiência desagradável. “Sempre fui adepta de esportes. Antes de me formar professora de Educação Física, passei por vários lugares e, em muitos, a limpeza não era a ideal. Cheguei a contrair micose nas costas e na barriga após aulas de abdominais sobre colchonetes”, revela uma das sócias da Academia Flex Gym, na Tijuca, Débora Ribas, 28.

Atualmente, uma das principais preocupações de Débora é justamente a limpeza de sua academia. Ela e a sócia, Ana Maria Dalbello, compram produtos especiais, utilizados em limpeza hospitalar, para a higiene do local. “Gastamos R$ 300 por cada galão de 5 litros. O produto não tem cheiro e é feito à base de hipoclorito de sódio”, conta.

A limpeza da Academia Delfim, também na Tijuca, foi um dos fatores que levaram o empresário Paulo Peixoto, 49, a escolher o local para fazer suas atividades físicas. “Malho há mais de 20 anos, passei por oito academias. Já vi muita falta de higiene. E sempre tive a preocupação de limpar os equipamentos antes de utilizá-los”, explica.

Segundo João Carlos Tórtora, a vida útil dos panos utilizados na descontaminação dos aparelhos e colchonetes é de aproximadamente seis horas. “O ideal é que as academias oferecessem papéis-toalha descartáveis com álcool. Como isso não ocorre, a troca dos panos deveria ser feita duas vezes por dia ou a cada três utilizações”, afirma.

Falta de regulamentação específica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determine limites toleráveis de contaminação ainda é o principal desafio a ser superado. Segundo a Anvisa, a orientação é para que as academias tenham instalados borrifadores com álcool perto dos aparelhos. “Fazemos apenas fiscalizações e investigações sobre as condições de higiene”, informou, em nota, a assessoria de imprensa da Anvisa.

A pesquisa da Universidade Gama Filho não foi autorizada em diversas academias da cidade sob a alegação de que elevada contaminação poderia ser encontrada, dada a impossibilidade de manter equipamentos e aparelhos limpos na existência de um grande fluxo de usuários.

Homens resistem ao hábito da limpeza

A limpeza dos aparelhos e colchonetes antes e depois da utilização ainda é vista com certo preconceito por muitos homens que frequentam academias. Alguns afirmam não ter qualquer preocupação com a higiene dos equipamentos, mesmo conhecendo os riscos de contrair doenças de pele. “Não tenho o costume de limpar nada. Acho tudo isso uma grande frescura”, opina André Caetano, 25, professor de Educação Física.

Entre as mulheres, a realidade é diferente, principalmente para as que realizam atividades aeróbicas. “Saio da aula de ginástica localizada para o salão de musculação. Imagina se eu não limpasse os aparelhos antes e depois de usar! Estaria me expondo a um elevado risco de contaminação”, sabe a estudante Daniela Gomes, 23.

Para a esteticista Estela Rosa, da Clínica Nova Estética, no Largo do Machado, a realidade verificada nas academias retrata a pouca ou nenhuma preocupação dos homens com a saúde da pele. “Estamos diante de uma questão cultural. Na clínica, por exemplo, a cada 10 clientes, apenas um é do sexo masculino, e a procura ocorre sempre em casos extremos”, relata. Nas clínicas de estética, o tratamento mais procurado por homens é o de face, seja para terminar com manchas, cicatrizes ou acne.

POR THIAGO FERES
                                                                                                                                                                    

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Home Bjj Workout

Home Bjj Workout

Treinamento de força no judô

Nas competições atuais, o alto nível do judô é resultado do desenvolvimento das habilidades técnicas, táticas e psicológicas apoiadas pelas capacidades motoras condicionadas – resistência cardiovascular–respiratória, força muscular e flexibilidade, principalmente. 1 O rendimento inadequado dessas capacidades pode interferir na organização dos movimentos que dependem de habilidade e capacidade de coordenação.
A força é uma qualidade muscular que se manifesta de maneiras distintas em função das necessidades da ação. A manifestação ativa da força é composta pelas forças: máximas, rápida e resistente. 11
Pulkinen, 3 considera a força como o principal componente do sucesso na execução técnica de um dado movimento, entre as demandas físicas requeridas durante o combate do judô.
A força demonstra a sua importância, durante o combate, nos momentos iniciais de desequilíbrio que antecedem a execução da técnica ( kuzushi ), onde a passagem da contração estática para a dinâmica, em máxima velocidade, é fator tático contra o adversário; ou ainda quando, previamente ao kusushi , é realizado um deslocamento ( shintai ). O aproveitamento do momento de menor resistência do corpo para executar uma puxada com a máxima força e velocidade, 4 caracteriza o princípio da máxima eficiência na utilização energética, prerrogativa conceitual dos princípios do Judô defendido por Jigoro Kano. 5,6
Entretanto, quais programas de treinamento de força contra–resistência potencializariam ações técnicas no judô?
Tomando como ponto de partida os tipos de ações que o músculo realiza, os modelos de treinamento existentes apresentam propostas de ganhos de força através de exercícios contra–resistência de características isométricas, isotônicas e isocinéticas (concêntrico–concêntrico ou concêntrico excêntrico).
Como pôde ser observado, a musculação tradicional passa a servir de referência para a maioria das pesquisas sobre força contra–resistência. Da mesma forma ela tem sido utilizada como meio de treinamento para obtenção da força requerida pelos judocas.
Lembrando que no judô as manifestações e ações musculares agem em uma constante sobreposição e que procedimentos diferentes de treinamento de força – isométrica e isocinética, por exemplo – são caracterizados pela alta especificidade dos efeitos – onde o treinamento isométrico aumenta a força estática enquanto o isocinético aumenta a força dinâmica (17) – poderíamos supor que outros meios poderiam ser empregados no treinamento promovendo, conseqüentemente, melhoras substanciais da força em judocas.
No trabalho apresentado por Baker, 18 com Levantamento de Peso Olímpico, foi avaliado que os movimentos pertinentes à modalidade incrementam mais a altura do salto vertical do que os outros meios de treinamentos de força.
Tendo em vista as características multiarticulares, intra e inter–musculares e de alta velocidade encontradas nos movimentos de arranco e arremesso, poderíamos supor que tal meio pode vir a influenciar na eficácia das técnicas individuais de judocas pelo aumento da ação muscular requerida.
Toda adequação do treinamento físico deve ser realizada em função dos objetivos da modalidade que é praticada e com a fase de treinamento . A maioria dos meios e métodos propostos para judô não respeita as formas específicas de manifestação da força durante um combate e, menos ainda, as fases em que cada uma poderia ser explorada, de tal forma que devemos considerar que, em atletas com nível avançado, o correto emprego metodológico de treinamento contra–resistência poderia resultar na potencialização das técnicas de projeção.
O Judô, enquanto atividade humana de representatividade mundial, ainda apresenta muitas lacunas que, por muitas vezes, só servem pra aguçar nosso desejo em buscar mais conhecimento. As comunidades científicas e práticas têm um vasto campo a ser explorado e, para isso, devem unir–se na criação de mecanismos interativos e, assim, contribuir efetivamente para o desenvolvimento desse esporte.


.: Guilherme Giannini Artioli, Mestrando em Educação Física (USP) e Bacharelando em Ciências para Saúde(ICB-USP)
.: Membro do Laboratório de Nutrição Esportiva – EEFEUSP
.: Faixa preta 1º dan.