Powered By Blogger

domingo, 19 de dezembro de 2010

Quantas calorias tem a sua pizza?

É possível incluir essa delícia no cardápio da semana sem prejudicar a dieta.

Se você acha que a massa é a parte mais calórica da pizza, e por isso sempre que vai ao rodízio despreza as bordas do seu pedaço, está cometendo um erro: o valor das calorias presentes em uma fatia pode até dobrar dependendo do recheio escolhido.
“Não recomendamos misturar mais de dois ingredientes, fica muito calórico”, afirma a nutricionista Victoria Solbiati, da clínica Well Be Nutrição Funcional, em São Paulo.
Só na capital paulista, mundialmente conhecida por ser uma cidade repleta de apreciadores da redonda, são consumidos 43 milhões de pizzas por mês, segundo dados do último levantamento da Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi). A variedade também impressiona: são mais de 230 tipos.
Massa
Encarada como a grande vilã, a massa da pizza é feita com farinha de trigo refinada, água, fermento e sal, resultando em uma mistura rica em carboidratos, essenciais para o bom funcionamento do corpo.
“É uma boa fonte de energia, importante para o nosso organismo nas diversas atividades metabólicas”, esclarece Solange Saavedra, gerente técnica do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo.
A massa, em uma fatia de tamanho médio, tem em torno de 130 calorias. O valor, no entanto, pode variar dependendo da espessura escolhida: quanto mais fina, menos calórica. Para deixar a massa mais leve, aposte nas opções com ingredientes diferenciados.
“Já existem muitas pizzarias trocando a farinha normal pela integral, que contém mais fibras, ajudando na digestão e no funcionamento do intestino”, recomenda a nutricionista Victoria Solbiati.
Molho
O molho de tomate em si é bem pouco calórico. Além disso, a quantidade presente em cada fatia não representa um valor considerável.
Recheio
Massa e molho somam 130 calorias. Acrescente mussarela e a mistura sobe para 280. “O problema maior está na cobertura escolhida, que pode ser rica em gordura, como os diversos queijos, a calabresa e o presunto. A grande maioria das pizzas leva mussarela ou parmesão na receita”, diz Solange.
Sabores populares como quatro queijos, calabresa, frango com catupiry e portuguesa são altamente calóricos. Uma fatia de pizza quatro queijos pode variar de 350 a 420 calorias. A de calabresa tem cerca de 370 (sem queijo), e a portuguesa em torno de 450 calorias.

 

O segredo das academias que vão crescer em 2011

2011 está aí e uma das perguntas que surge é: o que vamos fazer, como é que vai o mercado fitness? Existem várias tendências, as tendências para essas mega-academias, para as academias de nicho, as academias que só oferecem máquinas, que são as smarts, com preços baixos, máquinas boas e custos relativamente baixos para o empreendedor.
Existem as tendências de pilates e estudos personalizados e existem também algumas outras tendências, que são as academias de nichos. Atender somente mulheres, somente pessoas que têm pouco tempo, somente pessoas que podem fazer exercícios à noite, somente pessoas que têm alguma limitação física, enfim, inúmeros nichos. Quais delas vão crescer? Todas. Todas vão crescer.
E a pergunta é: como escolher o melhor nicho para o empresário? Essa pergunta está ligada a quanto ele pode investir, quanto conhecimento é necessário para aquele nicho, se ele vai operar diretamente ou se ele vai ser um gestor e se eventualmente ele terá sócios para dividir as tarefas - alguém cuida da operação, alguém cuida da administração e alguém, do marketing.
Todos eles vão ter um desafio em comum: apresentar isso para o público, para a sociedade. Um negócio muito promissor pode se tornar um desastre quando se esquece de contar para os clientes quais são os benefícios.
Pensando em qual é a melhor forma de se comunicar, uma coisa aparece como uma constante nas academias. É o boca a boca, como profissionalizar o boca a boca. Hoje, nós temos as redes sociais, mas elas têm uma estrutura geográfica que não pode ser medida. Ou seja, podemos estar falando com o cliente que está do outro lado da cidade e que provavelmente não vai ser o cliente que vai frequentar nosso local. E pode não ser o cliente que nos interessa.
Então, o primeiro ponto, antes de desenvolvermos um negócio, antes de investirmos em um negócio, é descobrir qual é o público que vamos atender, o local onde ele frequenta, onde ele já consome e quais são os hábitos de consumo e de renda desse cliente específico, e, depois que tivermos esse mapeamento, verificarmos se o volume de clientes é suficiente para atendermos no negócio, antes mesmo de escolher o local.
Basta que decidamos que em determinado bairro é interessante ter aquele negócio, por exemplo, um estúdio de personal (trainner). Pode ser que tenhamos um estúdio de personal com pilates, quando fazemos a estrutura diferenciada focada no cliente. Enfim, a mensagem é: primeiro devemos descobrir o que nosso cliente quer, para depois fazermos alguma coisa.
Boas festas e até a próxima!

A Ciência dos lutadores de Superelite

Há muito tempo que é notória dentre especialistas do Treinamento Desportivo a distinção entre os atletas de elite e outros lutadores de nível iniciante ou intermediário. A principal característica para um atleta ser considerado de elite é a classificação frequentemente “no pódio” entre os três primeiros lugares em competições regionais, nacionais e internacionais.

Atualmente foi incorporada mais uma divisão. Nela, são distinguidos os atletas de elite de um grupo “novo”: os considerados de superelite. São considerados lutadores de superelite os atletas classificados somente em primeiro lugar em competições relevantes e oficiais.

Já se sabe por meio de estudos que os lutadores de superelite possuem características técnico-táticas superiores que os difere dos atletas classificados em segundo e terceiro lugares. Verificou-se que todos os atletas tinham aptidão física elevada, de modo que ter excelente preparo físico está no bojo do alto rendimento. No entanto, somente isso não garantia a presença no lugar mais alto do pódio. Assim, pode ser que existe algo a mais para somar à capacidade técnico-tática: condição psicológica ideal para o alto rendimento.

Partindo da premissa de que o atleta já está no grupo de elite, como conseguir melhorar ainda mais a performance para que ele consiga chegar no topo do esporte e faça parte do seleto grupo dos superelite? As quatro sugestões que seguem não encerram a discussão sobre o tema; contudo, podem auxiliar atletas, técnicos e outros profissionais responsáveis pelo preparo dos atletas. Vejamos:

Prática deliberada: Treinar os golpes e praticá-los facilita muito quando determinadas condições são cumpridas. Atletas de elite treinam mais do que os iniciantes e intermediários, mas conseguir os melhores resultados exige qualidade, não apenas maior quantidade de horas de prática. Para a prática produzir mais resultados, o lutador deve primeiro ser motivado a participar da tarefa e também estar trabalhando ativamente para melhorar o desempenho.

Também é fundamental que receba respostas imediatas e específicas (feedback) sobre seu esforço, baseando-se na premissa de que repete determinada tarefa planejada mais de uma vez para poder verificar a evolução. A prática deliberada exige que você mantenha o foco, monitore e, se necessário, modifique seus comportamentos para melhorar sua habilidade.

Treinamento para o alto rendimento: De modo geral, técnicos (Sensei, Professor ou Mestre) mais graduados tendem a ter níveis mais elevados de conhecimentos específicos da modalidade e planejam sessões práticas com mais cuidado. Costumam ter conhecimento aprofundado das táticas, técnicas e aspectos gerais podendo ajustar o tipo de ensino às necessidades do lutador (e de seu nível de habilidade). Com os atletas de elite, tendem a direcionar a maior parte do tempo discutindo detalhes táticos em vez de rever fundamentos básicos.

Alguns cientistas, após estudar diversos treinadores de atletas de elite e superelite, concluíram que o planejamento meticuloso da prática é uma característica relacionada à expertise e especialização do treinador. Foi constatado que os treinadores de atletas de superelite investiam mais tempo no planejamento e eram mais precisos em suas metas e objetivos para a sessão de treinos livres (Sparrings – MMA; “rola” – Jiu-Jítsu e Submission) do que os treinadores dos atletas classificados em segundo e terceiro lugares.

Acompanhamento multidisciplinar: A formação de um atleta de elite ou superelite exige avaliações sistemáticas e contínuas de todos os requisitos necessários para o alto rendimento. Dentre eles, destacam-se os componentes técnico, tático, físico, psicológico, médico e alimentar. O MMA abriga dia após dia novos praticantes, mas muitos atletas e academias não estão preparados (estrutura) para a excelência na formação de um atleta de elite. No Brasil, celeiro dos maiores atletas, as dificuldades são compensadas pelas habilidades técnico-táticas e pela mitológica capacidade de persistir e resistir dos brasileiros. Muitos com pouca infraestrutura conseguiram a duras penas entrar para o grupo de elite ou superelite. Contudo, tudo poderia ser bem mais fácil se contassem com acompanhamento multidisciplinar.

Muitos atletas norte-americanos, australianos, canadenses, japoneses e europeus contam com apoio de psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, médico, etc. Com toda certeza esse fato facilitou a ascensão meteórica de muitos estrangeiros no MMA. Diversos atletas de elite dos eventos norte-americanos UFC e Strikeforce, realizam ou já realizaram treinamentos assessorados por cientistas de centros de excelência como o Olympic Training Center e o Instituto Australiano de Esportes.  Além desses, temos conhecimento de que instituições militares norte-americanas apóiam incondicionalmente atletas-militares que participam de eventos de MMA. Em todas essas instituições e centros, o atleta é avaliado em cada área. É monitorado e seu planejamento competitivo é modificado dentro de um plano de longo alcance para estar em nível ideal nas datas específicas das competições.

Ambiente de treinamento: Se o lutador viver sob vigilância constante sobre todos os aspectos de sua preparação e vida pessoal – com pressão implacável para ser bem sucedido – pode ser alocado em um ambiente muito estressante rapidamente. Atletas, treinadores e outros profissionais responsáveis pelo preparo dos lutadores devem ficar atentos sobre o “clima” do ambiente de treinamento.

Estudos indicam que os atletas acreditam que o treinador é a principal força na criação do clima motivacional. Verificou-se que os atletas de superelite tendem a preferir e responder melhor a um clima motivacional que enfatiza o domínio (aprendizagem, aquisição de competência física e/ou técnico-tática) do que o desempenho (resultados, ganho de competições). Os atletas nesse nível de excelência devem ser cercados por outros indivíduos que compartilham de seu compromisso com a aprendizagem de alto nível. Eles querem ser desafiados, mas também querem apoio, amizade. Afinal, é difícil se concentrar inteiramente nos treinamentos quando se está inseguro sobre a estabilidade de seu relacionamento amoroso, familiar ou situação financeira.