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terça-feira, 29 de junho de 2010

Manual Completo da Lei de Incentivo ao Esporte

Sirvo-me do presente para comunicá-lo da publicação da 3ª EDIÇÃO do

MANUAL COMPLETO DA LEI DE INCENTIVO AO ESPORTE

(Como elaborar projetos e captar recursos através da Lei nº 11.438/06).

Conheça os detalhes do livro e aproveite promoção de lançamento em:

http://www.incentivoaoesporte.com.br


Não percam.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Nutrição em competições de judô

Cópia de




Por Gisele Lemos, nutricionista CBJ

O dia da competição é cheio de expectativa para os atletas. Diante de um calendário competitivo intenso, a equipe de nutrição visa eliminar a preocupação do atleta quanto a alimentação desse dia, se responsabilizando em avaliar e adaptar a refeição servida nos dias do evento, que pode variar conforme a organização, país ou região.
Muitas vezes o intervalo entre as competições é curto e composto por treinamentos diários e intensos, tornando-se as atividades de assistência nutricional de suma importância aos atletas. Nesse período, quando os atletas se encontram concentrados, o acompanhamento nutricional é seguido por:


Contato antecipado com o local de hospedagem para participação na elaboração dos cardápios oferecidos aos atletas. Essa ação facilita o seguimento da dieta prescrita, pois com um menu equilibrado os judocas poderão receber todos os nutrientes necessários.

Reavaliação dietoterápica individual para ajustar as necessidades nutricionais dos atletas, considerando o desgaste da viagem, o peso atual, a intensidade dos treinos, o uso de medicamento caso ocorra e os estoques energéticos para a futura competição. Além do auxilio a recuperação através da alimentação minimizando o risco de lesões.

Verificação da disponibilidade de água nos locais de treinamento e nos dias de competição, além do incentivo ao consumo.

Pesagem diária dos atletas na semana antecedente a competição. O peso diário do atleta é um dado clinico para a nutricionista auxiliar o judoca em sua redução de peso, caso necessário. A perda gradativa de peso com uma dieta equilibrada não traz prejuízos a performance dos judocas.

Participação de todas as refeições junto aos atletas, principalmente no dia da competição, auxiliando-os nas escolhas alimentares. Preservar as reservas energéticas musculares e hepáticas sem o aumento do peso corporal é um dos grandes objetivos da nutrição para auxiliar a boa performance.

No dia da competição: Permanece grande para do tempo na área de aquecimento vivenciando a real necessidade de cada competidor, e se ocupa em calcular as quantidades ideais de fontes de carboidratos, adaptando-as aos intervalos das lutas que muitas vezes é bem extenso. É importante frisar que doses excessivas de fontes de açucares levam a uma posterior hipoglicemia, além de distúrbios gastrointestinais como vômitos e diarréia, o que acarreta diretamente o rendimento do atleta na competição.

Sintomas como fraqueza nas pernas, tonteiras, ânsia de vomito, vista turva e fadiga precoce podem ser associadas a falta de substrato energético durante a luta. Porém são sintomas que podem ser evitados quando se oferece energia em quantidades certas e no momento necessário para uma boa digestão e absorção.

Para melhor aproveitamento energético, deve-se levar também em consideração a suplementação transportada por cada atleta, que varia entre os géis de carboidrato, a maltodextrina, os isotônicos, entre outros com composições nutricionais variadas, visando o maior aproveitamento da energia consumida e uma boa digestão.

Considerando a realidade de um dia de competição de judô, que se inicia já na pesagem oficial, seguida do aquecimento e dos intervalos entre as lutas, a monitoração de suplementos neste dia passou a ser uma ação constante da nutricionista, uma vez que o atleta necessita de energia disponível para o momento exato da luta. Para tal ação consideram-se também a resposta imediata do atleta ao esforço despedido na luta.

Portanto, o acompanhamento nutricional e uma boa alimentação são fatores importantíssimos para o alcance de bons resultados.

sábado, 12 de junho de 2010


As esteiras domésticas de antigamente eram precárias, tinham motor barulhento e erma pouco compactas. Nem de longe se encaixavam ao ambiente doméstico e eram bastante desconfortáveis para andar. Recentemente testei uma série de esteiras domésticas e fiquei bastante contente, houve uma evolução muito grande.

As versões modernas são dobráveis, leves e fáceis de armazenar, cabem em qualquer lugar. É só colocá-la na frente da TV e unir o útil ao agradável. Andei e corri em diversos modelos e senti que pode ser uma experiência agradável. Para quem puder investir em um equipamento como este, ou uma bicicleta ergométrica, a luta contra a balança se torna mais eficiente. Afinal, muitas regiões já estão sendo castigadas pelas baixas temperaturas, o que naturalmente faz aumentar a preguiça para praticar exercícios.

Assim fica mais fácil lutar contra a preguiça e a desculpa de ter de sair de casa: assistir a um seriado de 30 minutos por dia enquanto se faz uma caminhada na esteira em passo acelerado corresponde a caminhar aproximadamente 3 quilômetros por sessão, 21 por semana e 84 por mês. Em um ano, são 1008 quilômetros.

Normalmente a tecnologia contribui para nos deixar mais sedentários, mas também pode ser uma alternativa para cuidar do corpo e da saúde.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Seleção luta neste fim de semana as copas do mundo de Lisboa e Tallin - 11/06/2010

A seleção brasileira de judô disputa neste fim de semana (12 e 13) as copas do mundo de Lisboa (POR) e Tallin (EST). A equipe masculina compete em Portugal, enquanto as mulheres lutam na Estônia. Os dois eventos contam pontos para o ranking mundial e olímpico da Federação Internacional de Judô. Após os torneios, os brasileiros retornam ao Brasil e tem chegada prevista para segunda-feira, dia 14. Há uma semana, na etapa espanhola do Circuito, Tiago Camilo (-90kg) e Rafael Silva (+100kg) foram ouro, enquanto Hugo Pessanha (-90kg) ficou com a prata e Flávio Canto (-81kg) foi bronze.

O Brasil será representado por Josiane Falco (-57kg), Rafaela Silva (-57kg), Laisa Santana (-63kg), Helena Romaneli (-70kg), Aline Puglia (+78kg), Felipe Kitadai (-60kg), Diogo Ferreira (-60kg), Breno Alves (-60kg), Alex Pombo (-66kg), Charles Chibana (-66kg), Marcos Seixas (-66kg), Bruno Mendonça (-73kg), Adriano Santos (-73kg), Flávio Canto (-81kg), Alexandre Coli (-81kg), Tiago Camilo (-90kg), Felipe Oliveira (-90kg), Felipe Costa (-90kg), Alex Aguiar (-100kg), Leonardo Leite (-100kg) e Rafael Silva (+100kg).

Os judocas participaram de treinamentos de campo na Romênia e Espanha. Para a técnica da seleção brasileira, Rosicléia Campos, a Copa do Mundo de Tallin será mais um torneio de alto nível. Para a treinadora, a maioria dos países que competiram em Bucareste estarão presentes.

"Equipes que foram destaque em Bucareste, como França e China, também devem ir para Tallin. O que esperamos é um bom resultado. As atletas estão motivadas e, com a permanência na Europa para o Treinamento de Campo, elas mantiveram o ritmo e foco. Este tipo de treino é fundamental para corrigir erros e, principalmente, ritmo de pegada", explica a técnica.

Quinta colocada na Copa do Mundo de Bucareste, a peso pesado Aline Puglia quer um lugar no pódio neste fim de semana.

"Vou buscar o pódio e farei cada luta como se fosse uma final para conquistar a medalha que me escapou na Romênia", diz Aline.


CIRCUITO MUNDIAL

O Circuito Mundial de Judô foi criado pela Federação Internacional de Judô em 2009. O calendário reúne 26 eventos, entre Masters, Grand Slam, Grand Prix e Copa do Mundo, todos valendo pontos para o ranking mundial. A partir deste ranking é que serão definidos os atletas que participarão dos Jogos Olímpicos de 2012. A contar de maio deste ano, todas as competições já valem pontos em busca da vaga para Londres 2012.

O Brasil é o único país que tem a responsabilidade e o privilégio de organizar dois eventos do Circuito: o Grand Slam do Rio de Janeiro e a Copa do Mundo de São Paulo. E na luta pelo sonho olímpico, poder competir “em casa” em duas oportunidades é um estímulo a mais para os judocas brasileiros.



sábado, 5 de junho de 2010


Gordura: fácil de armazenar e difícil de queimar


Processo de armazenamento de gordura (engorda) – Na época em que o homem das cavernas não sabia quando teria alimento disponível, um mecanismo de sobrevivência era a capacidade de armazenar gordura. Quando havia comida em abundância, o homem primitivo comia o máximo que podia e engordava. Em períodos de escassez, sua energia provinha da reserva de gordura armazenada.

Infelizmente, este mecanismo de sobrevivência permanece até hoje em nosso DNA Além disso, a nossa alimentação sofreu grandes mudanças. Passamos a ingerir alimentos muito mais densos, em termos de calorias. Enquanto o homem primitivo comia frutos, raízes e carne sem qualquer condimento ou preparo, hoje ingerimos frituras, doces e alimentos bastante calóricos, apesar de mais saborosos.

A queima de gordura - Justamente por se tratar de uma reserva energética, a sua estrutura molecular apresenta um alto rendimento de calorias, ou seja, a queima da gordura libera bastante energia. É como se fosse um combustível que faz seu carro rodar muito mais quilômetros por litro: cerca de 3,5 vezes mais que os carboidratos, outra fonte de energia que temos. Então, armazenar energia se tornou o grande obstáculo para emagrecer.

Um terceiro e fundamental conceito é o nível de atividade física que vem diminuindo cada vez mais, em função das facilidades tecnológicas. Nos primórdios dos tempos, éramos obrigados a percorrer enormes distâncias a pé, a caçar, saltar, etc. A nossa realidade vem mudando, pois não aprendemos a fazer o bom uso da tecnologia, nos acomodamos, e nos entregamos ao conforto proporcionado pelos automóveis, controle remoto, elevadores, etc.

'Enem dos professores' deve dar poucos frutos à educação

A partir de 2011, o Ministério da Educação (MEC) aplicará anualmente o Exame Nacional de Ingresso na Carreira de Docente, que avaliará conhecimentos, competências e habilidades de professores interessados em trabalhar na rede pública de ensino fundamental. A prova já ganhou o apelido de "Enem dos professores", uma referência ao Exame Nacional do Ensino Médio, que mede o desempenho dos estudantes atualmente. Seu objetivo expresso é, em tese, escolher entre candidatos os melhores profissionais, promovendo assim o aprimoramento da educação no país.

Conversamos com docentes de importantes centros de formação de professores e especialistas em educação para avaliar o impacto do exame na qualidade do ensino. Eles afirmam que a medida anunciada pelo governo federal na semana passada é bem-vinda, mas deverá trazer poucos frutos para o sistema educacional brasileiro.

"É sempre bom dispor de mecanismos acurados de avaliação. Mas o problema da educação brasileira não é falta de avaliação", afirma Gustavo Ioschpe, economista e especialista na área. "Até acho que a educação brasileira é uma das mais bem avaliadas do mundo e dispõe de muitos instrumentos para isso", opina (leia entrevista com Ioschpe). Somente o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) aplica sete tipos de avaliação a alunos e docentes da educação básica e superior. "O problema é que os resultados dessas avaliações não se traduzem na mudança de políticas públicas", diz Ioschpe.

Remi Castioni, da Universidade de Brasília (UnB), também aposta que a prova terá pouco impacto na educação. "Exames não bastam. É preciso inverter a lógica e investir na formação de professores." Maria Márcia Malavasi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), concorda. "O que resolveria nosso problema é acompanhar as faculdades, exigir mais qualidade delas e dar condições para o estudante buscar uma boa formação como professor", acredita.

Quando sabatinadas, por sua vez, as universidades podem produzir resultados decepcionantes, como mostram dados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Em 2008, na avaliação da carreira de pedagogia, 234 instituições (quase 20% do número total) apresentaram desempenho insuficiente, obtendo nota 1 ou 2. Somente 32 cursos (ou 2,7%) alcançaram nota máxima, igual a 5.

Para Cristina Carvalho, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o novo exame tratá ao menos um sinal positivo: o sinal de alerta. "Em seguida, precisaremos saber o que fazer com os resultados da prova. Para obtermos melhores resultados, será preciso induzir as mudanças necessárias", justifica.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Mudança na Lei Pelé - 20% ao desporto escolar e 10% ao desporto universitário.

Mudança na Lei Pelé gera polêmica no Senado

Disputa por cessão de imagens de eventos esportivos entre TVs vira pano de fundo em discussão de projeto que pretende beneficiar clubes de futebol

Senador ligado à Record quer que TVs sejam obrigadas a ceder mais imagens de eventos esportivos a concorrentes
Mário Coelho

Após cinco anos de discussões, o projeto de lei que modifica a Lei Pelé para beneficiar os clubes de futebol está próximo de ser votado no Senado. No entanto, uma polêmica silenciosa motivou o governo federal a intervir e pedir o adiamento da sua análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Como objeto de discórdia, os milhões de reais pagos anualmente por emissoras de televisão para a transmissão de espetáculos esportivos e a cessão das imagens para outras empresas.

Na última terça-feira (1º), o ministro do Esporte, Orlando Silva, esteve no Senado. Ele se encontrou com o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), relator do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 9/10 na CCJ. Orlando teve acesso ao relatório do tucano. Aprovou todas as sugestões. Boa parte delas já estava contida no substitutivo elaborado na Câmara pelo deputado José Rocha (PR-BA). Porém, outros setores do Executivo manifestaram já no dia seguinte interesse em rediscutir a proposta, como a Presidência da República e os ministérios da Fazenda, da Justiça e do Planejamento.

O relatório do senador paranaense estabelece um teto para a cessão das imagens dos espetáculos esportivos. Caso a sugestão seja aprovada, a emissora que detiver o direito de transmissão de um campeonato terá de ceder 3% do tempo total, podendo chegar ao máximo de 90 segundos. Mesmo que esse minuto e meio exceda os 3%. A legislação atual prevê o mesmo percentual, mas não estabelece uma contagem de tempo. “O que nós estabelecemos está de acordo com outras nações, como a Alemanha e a França”, afirmou o relator.

A proposição acabou sendo interpretada como censura por parlamentares ligados a outras emissoras de televisão. O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, a dona da Rede Record, classificou a redação do tucano como “lei Hugo Chávez”. Para ele, 3% de uma partida de futebol não representam nada. Na avaliação dele, a medida censura o trabalho da imprensa. O senador fluminense lembrou que a Record tem os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. “Como fica o trabalho das outras emissoras? Elas não vão mostrar a Olimpíada?”, questionou.

Crivella chegou a apresentar uma emenda para modificar o texto de Álvaro Dias. A intenção dele era ampliar o tempo máximo para três minutos. Havia também a proposta de manter a redação atual, sem estabelecer o tempo máximo. Elas acabaram negadas pelo relator, mas a pressão para aumentar o período permitido chegou ao Palácio do Planalto. Mesmo indo de encontro à posição do ministro do Esporte, o governo quer mais tempo.
A ideia é conseguir ampliar o tempo para tentar agradar as outras emissoras que não possuem os direitos de transmissão. No caso do campeonato brasileiro, a Globo possui exclusividade, mas repassa à Rede Bandeirantes a permissão para transmitir duas partidas por semana.

A expectativa do governo é aprovar a proposta antes da Copa do Mundo. Como tramita em caráter terminativo no Senado, não precisa ser apreciada pelos senadores em plenário. No entanto, terá uma nova análise pelos deputados. O governo enviou um texto em 2005, que acabou virando um substitutivo na Câmara. A intenção dos ministérios do Esporte e do Trabalho e Emprego era que os conflitos entre atletas e entidades de prática desportiva terminassem.

Debandada de talentos

Ao atender o lobby feito pelos clubes, o tucano estabeleceu a distinção entre a cláusula indenizatória e multa rescisória e regulou a atividade do atleta profissional autônomo, que atua em modalidades individuais, sem vínculo empregatício com a entidade de prática desportiva, "auferindo rendimentos por conta e por meio de contrato de natureza civil para participar de competição".

Uma das maiores reclamações de dirigentes de clubes de futebol é o êxodo de atletas jovens para o exterior. Pelas regras atuais, uma equipe pode firmar contrato por até três anos com o jogador. Agora, esse prazo aumenta para cinco anos, renováveis por mais três. Além disso, a entidade formadora poderá obter indenização limitada a 200 vezes os gastos comprovadamente efetuados com a formação caso fique impossibilitada de assinar o primeiro contrato por oposição do atleta.

A proposta reforça, de acordo com o relator, o “mecanismo de solidariedade”, pelo qual sempre que houver transferência nacional de atleta profissional, até 5% do valor pago pela nova entidade serão distribuídos entre as entidades de práticas desportivas que contribuíram para a formação do atleta. Os recursos serão repassados na seguinte proporção: 1% para cada ano de formação do atleta, dos 14 aos 17 anos de idade; e 0,5% para cada ano de formação, dos 18 aos 19 anos de idade.

Na tentativa de ajudar os clubes, tanto de futebol quanto de esportes olímpicos, a proposta estipula nova distribuição dos 2% da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e loterias federais, prevista na Lei Agnelo/Piva. A nova distribuição ficaria assim: 55% serão destinados ao Comitê Olímpico Brasileiro; 15% ao Comitê Paraolímpico Brasileiro; e 30% para os clubes desportivos brasileiros formadores de atletas olímpicos. Atualmente esses recursos são distribuídos na proporção de 85% para o COB e 15% para o Comitê Paraolímpico. Dos totais distribuídos, 20% deverão ser investidos em desporto escolar e 10% em desporto universitário.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Realidade x Ficção

Não é de hoje que a mídia nos traz a realidade fictícia. Seja ela com suas novelas, reality's shows ou até mesmo programas humorísticos. Mas o porque dessa verdade mentirosa? Pelo fato devender.

A mídia não venderia tanto se mostrasse a realidade do dia-a-dia da população. Nossa população é abdicada por sonhos e fantasias que a grandiosa televisão nos proporciona. Não seria o máximo você tirar férias em uma casa cheia de lindas mulheres, com piscina, academia e que precisa apenas fazer a prova do saco para ganhar comida? Sim, seria ótimo. Mas a realidade não é assim! Temos que trabalhar para conseguir comida e conforto.
O fato de programas e novelas assim fazerem tanto sucesso é o nosso desejo de consumo para termos aquilo que nossos olhos vêem. Mas será que isso é importante mesmo para o nosso crescimento? Desejar uma coisa é muito diferente de batalhar por ela. Ou ficaremos lamentando "Ah, eu não tenho aquilo porque não tive oportunidade". A oportunidade não é feita apenas por um sorteio que você é selecionado para participar do programa. Oportunidades são caminhos a seguir para que alcance o sucesso.

A mídia continuará exibindo plataformas assim, e nossa população continuará assistindo (eu mesmo sou um deles). Precisamos apenas ter o discernimento para diferenciar o que é a realidade dos lucros televisionados e a realidade humana que nós vivemos.
Ilusão é imaginar que um dia irão bater na sua porta com uma mala cheia de dinheiro e pronto, todos os problemas resolvidos!

Continuem a assistir suas novelas e seus programas prediletos, o lixo que colocam em nossas cabeças já é cultural. Só visualizem uma coisa. Os donos de emissora estão cada vez mais ricos e as pessoas cada vez mais pobres culturalmente.

Solucionem o dilema realidade x ficção em suas cabeças para que parem de lamentar e batalhem por aquilo que seus olhos temem em querer.